domingo, 24 de junho de 2012

Em grego antigo, não sei; mas em russo...


Quantas vezes você já ouviu ou leu que "saudade" não tem tradução? No meu caso, algumas... O suficiente para não esquecer mais (apesar de achar que apenas uma vez basta).

Não sei se essas pessoas sabiam ou não do que falavam. Talvez até haja várias traduções que não sejam usadas. Por exemplo, nunca ouvi alguém dizer que, sei lá, comeu um brownie sápido. Ninguém usa todas as palavras do vernáculo.
De qualquer forma, já foi classificada como uma das palavras mais difíceis do mundo de se traduzir. Não deve ser à toa.

Caiu como uma luva para o nome do blog. (Congrats, Sergio!)

Em especial, por alguns motivos particulares.

Para mim, estudar línguas estrangeiras é algo bastante prazeroso. Inclusive as mais loucas regras de gramática que podem afugentar algumas pessoas. E, por mais que alguém possa argumentar que é legal falar com sotaque e manter a marca da origem, sou daquelas que se esforçam para falar como os nativos.

Há algum tempo, comecei a estudar russo. Não saberia explicar o motivo. Quando ainda estava no colégio, as línguas italiana e russa já eram as minhas favoritas.

Fiquei encantada. O alfabeto novo, a sonoridade, a inexistência do verbo "ser" no presente, as declinações... Achei tudo muito divertido (ah, eu uso bastante "divertido").

Mas, quase sempre, as coisas não acontecem como a gente imagina, e, seis ou sete níveis depois, parei. Desde então, o que eu sinto é saudade, muita saudade, e muita vontade de voltar a estudar. 

Eis o propósito do blog: ajudar-nos a voltar a estudar as várias línguas que nós queremos estudar.

E não é que "saudade" tem tradução no russo?!
Тоска (Taská. No russo, a letra "о" átona tem som de "a", apesar de não ser tão aberta.)

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